Não se trata de um exercício de rima. Afinal, poesia jamais será meu forte, mas mesmo diante do placar elástico obtido em favor da elegibilidade do ex-governador, Ricardo Coutinho, no TRE/PB, gostaria de compreender o que faz um juiz eleitoral enxergar com tanta clareza o abuso de Poder políticos e econômico de um candidato e outros simplesmente ignorarem qualquer irregularidade. Não há resposta, amigos!

Desde o início do julgamento da AIJE do Empreender Paraíba, já deixei muito claro o que acho. Ao não julgar o processo nos quatro anos do mandato do ex-governador, o TRE assumiu a postura de cúmplice na hipótese de ter existido um crime. Passados cinco anos, é claro que esta mesma corte não iria condenar seus próprios atos.
Vergonha? Não acredito que nenhum magistrado sinta vergonha. Afinal, decidem com base na Lei, o problema é que existem Leis que se aplicam aos prefeitinhos e Leis para os poderosos.
Sei que essa coluna dificilmente chegará a algum juiz ou Desembargador, mas se chegar é bom que eles saibam que o tempo está passando e cedo ou tarde a verdade vai aparecer.
Existe tempo para tudo debaixo do céu.